A linha de extrusão é composta por vários equipamentos e componentes mecânicos, elétricos, eletrônicos e pneumáticos. E também de equipamentos auxiliares e sistemas de utilidades como ar comprimido, água de resfriamento e sistema de reciclagem de aparas, o que pede manuseio por uma equipe bem treinada. Mas se algo não está conforme, veja como a Usisouza pode solucionar através da recuperação de extrusora de plástico filme e manter o bom funcionamento da sua linha de produção.

Recuperação de Extrusora de Plástico
Entendemos como funciona o processo de fabricação de embalagens flexíveis, desde a extrusão até o corte/solda, passando pela flexografia. Aqui vamos detalhar como trabalhamos na manutenção e/ou recuperação de extrusora de plástico filme.
Para que o produto final atenda as exigências definidas pelo Cliente, equipamentos como redutor de velocidade, rosca, cabeçote, matriz, anel e rolos de passagem precisam operar dentro das corretas especificações técnicas. Do contrário, haverá problemas como retrabalho, perda de material e não cumprimento de prazos.
Para recuperação de extrusora de plástico, entenda quais peças periféricas nós recuperamos ou fabricamos:
Matriz macho / fêmea
A matriz macho /fêmea é composta pelo Aço SAE 1045, que possui uma boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. Em seu interior (por onde passa o plástico) o aço deve ser polido e cromado.
Com o tempo o cromo vai se deteriorando devido a carga, um tipo de abrasivo inserido juntamente com matéria-prima principal, o polietileno de baixa densidade. O desgaste do cromo permite que o material entre em contato direto no aço, danificando o metal e retendo resíduos neste local. Estes resíduos queimam e acabam saindo no filme.
Por isso a importância de verificar periodicamente como está a condição técnica da matriz para manter a qualidade do produto final, bobinado após o processo de extrusão.
É fundamental também estar atento à calibragem da matriz, ou seja, suas medidas de precisão exatas para que a espessura do filme saia de acordo em todos os lados, respeitando a espessura nos materiais de alta ou baixa densidade.
Na Usisouza recuperamos os periféricos envolvendo a matriz macho / fêmea, solucionando problemas como riscos no filme e diferenças nas espessuras, mantendo proporcionalidade para que na etapa de corte/solda não queime um lado e solde o outro, por exemplo.
Anel de ar
Peça localizada acima da matriz, cuja principal função é guiar o balão da saída da matriz para a parte superior da extrusora. Determina a largura do filme, conforme necessidade do Cliente final.
Produzido com alumínio fundido o anel de ar tem sua rosca desgastada com o tempo, o que desregula o tamanho do balão.
Aqui nós recuperamos a rosca do anel de ar em casos onde ainda possível recuperá-la. Quando isso não for possível, nós produzimos um novo anel de ar dentro das especificidades técnicas definidas pelo fabricante.
Tratamento corona
O tratamento corona tem como função retirar a energia estática do plástico. Fundamental para empresas flexográficas que (ainda) trabalham com solvente, evitando explosões na linha de impressão.
Aqui nós fazemos a limpeza e manutenção dos eletrodos, além do tratamento na carcaça, que são danificados pelos gases advindos da produção do filme.
Redutor de velocidade
Redutor de velocidade nas extrusoras precisam, periodicamente, realizar manutenções como: troca de rolamentos, limpeza e recuperação de carcaça, eliminação de chaveta para evitar socos (atritos), recuperação de polias e engrenagens. Essa manutenção / recuperação evita que o Cliente invista altos valores em redutores novos.
Caixa refrigerada
A caixa refrigerada tem como função neutralizar o calor produzido no compartimento da rosca extrusora, evitando que danifique o redutor de velocidade.
Aqui na Usisouza recuperamos a caixa refrigerada através de limpeza de resíduos oriundos da água corrente.
Cachimbo pós troca tela
Localizado no “pé” da matriz, o cachimbo pós troca tela possui uma espécie de cartucho, o qual acaba espanando a rosca com o tempo. A ação da mudança de temperatura faz com que o parafuso perca suas propriedades e espane. Sua retirada pode danificar o cartucho. Se isso aconteceu na sua extrusora, conte conosco.
Aproveite e receba orçamento para recuperação de extrusora de plástico filme através do formulário abaixo:
Conheça alguns problemas e soluções na extrusão de plástico filme:
BALÃO INSTÁVEL
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Relação de insuflamento muito alta. b. Espessura do filme não uniforme. c. Altura da linha de neve muito baixa. d. Ambiente com correntes de ar. e. Rolos puxadores muito altos. f. Velocidade da extrusora muito baixa. g. Resfriamento do balão inadequado. h. Linha de neve muito alta. i. Vazão nâo uniforme da resina (extrusora pulsando). j. Velocidade de puxamento irregular. k. Temperatura da resina muito alta. I. Abertura da saia da torre inadequada. | a1. Utilizar uma matriz com diâmetro maior. a2. Diminuir a largura do filme. b. Ver (item 2). c1. Aumentar a temperatura da resina fundida. c2. Diminuir o resfriamento do balão. d. Eliminar a corrente de ar ou proteger a torre. e. Reduzir a altura dos rolos puxadores. f1. Aumentar a rotação da rosca. f2. Aumentar a velocidade dos rolos puxadores. g1. Verificar se o anel de resfriamento está obstruído. g2. Ajustar o anel de resfriamento. g3. Deixar a saída de ar mais vertical (paralela). h. Aumentar a quantidade de ar de resfriamento. i1. Limpar a rosca. i2. Ajustar o perfil de temperatura do canhão. i3. Checar se há variação da rotação da rosca. j1. Checar a velocidade dos rolos puxadores. j2. Verificar deslizamento entre o filme e os rolos puxadores. k. Reduzir a temperatura da resina. l1. Ajustar a abertura e altura da saia da torre. l2. Diminuir o atrito entre o filme e a saia da torre. |
FILME COM ESPESSURA NÃO UNIFORME
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Temperatura da matriz não uniforme. b. Não homogeneidade na alimentação (extrusora pulsando). c. Matriz não centralizada. d. Velocidade de puxamento não uniforme. e. Anel de refrigeração com distribuição de ar irregular. F. Matriz e rolos puxadores g. Telas obstruídas. | a1. Verificar o sistema de aquecimento da matriz. a2. Colocar conjunto de telas mais finas. b1. Verificar obstrução no funil de alimentação. b2. Diminuir a temperatura da zona de alimentação da extrusora. b3. Verificar possível variação da rotação da rosca. c. Centralizar o macho (mandril) da matriz. d1. Ajustar a pressão dos rolos puxadores. d2. Verificar se os rolos não estão sujos com óleo. d3. Verificar a velocidade de embobinamento. e1. Verificar o sistema de fornecimento de ar de refrigeração. e2. Efetuar limpeza na abertura do anel de ar. f1. Alinhar a matriz e os rolos puxadores. f2. Verificar possíveis avarias ou desgaste nos rolos puxadores. g. Substituir conjunto de telas. |
ENRUGAMENTO OU DOBRAS
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Variação da espessura do filme. b. Balão instável. c. Linha de neve inadequada. d. Desaiinhamento entre a matriz e os rolos puxadores. e. Rolos desnivelados. f. Tensão inadequada de embobinamento. g. Rolos presos. h. Matriz fora de nivel. i. Força de fechamento dos rolos puxadores desuniforme. j. Rolos de puxamento muito frios. | a1. Verificar se a temperatura da matriz está uniforme. a2. Ajustar o dimensionamento da saída da matriz. a3. Limpar o anel de ar. a4. Uniformizar a temperatura da matriz com a do cilindro. b Verificar item 1- (balão instável). c. Ajustar a quantidade de ar do sistema de resfriamento do balão. d1. Efetuar alinhamento entre a matriz e rolos puxadores. d2. Verificar o paralelismo entre os rolos puxadores. e. Nivelar os rolos da torre. f. Ajustar a tensão de embobinamento. g. Desimpedir os rolos. h. Nivelar a matriz. I. Uniformizar a força de fechamento entre os rolos puxadores. j1 Elevar a linha de neve. j2. Abaixar a torre. j3 Colocar isolante térmico entre o filme e o sistema de guia. |
RISCOS DE MATRIZ NO FILME
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Temperatura da resina muito baixa. b. Existência de cantos vivos na matriz. c. Excesso de pressão na matriz. d. Resina carbonizada. e. Matriz suja. f. Baixa linha de neve. | a. Elevar a temperatura da resina. b. Eliminar todos os cantos vivos por onde passa o filme. c1. Aumentar a temperatura do canhão. c2. Diminuir a rotação da rosca. d. Desmontar e limpar a matriz. e. Limpar os lábios da matriz. f. Elevar a linha de neve. |
FILME COM BAIXA RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Riscos de matriz no filme. b. Filme com variação de espessura. c. Filme com pequena orientação na direção transversal. d. Utilização de resina recuperada ou degradada. e. Má dispersão de pigmentos. f. Linha de neve muito baixa. g. Degradação da resina. | a. Vide item 4 (Riscos de Matriz no filme). b. Vide item 2 (Filme com Variação de espessura). c1 Elevar a linha de neve. c2. Diminuir o diâmetro da matriz ou aumentar a razão de sopro. d1. Diminuir a porcentagem de resina recuperada. d2. Diminuir a temperatura do material. d3. Limpar a saída da matriz e rosca. e1. Utilizar telas mais fechadas. e2. Utilizar concentrados de cor com melhor dispersão dos pigmentos. f. Aumentar a altura da linha de neve do filme. g. Ver item 6 (Resina Queimada). |
RESINA QUEIMADA / GÉIS (OLHO DE PEIXE)
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Resina degradada. b. Conjunto de telas rompidas. c. Resina contaminada. d. Matriz / rosca sujos. | a1. Diminuir a temperatura do fundido. a2. Efetuar limpeza da matriz e rosca. b. Substituir conjunto de telas. c1. Utilizar conjunto de telas mais fechadas. c2. Tampar o funil de alimentação. c3. Substituir o lote da resina. c4. Evitar durante o manuseio da sacaria a contaminação da resina (papel, poeira, fitilhos, etc.). d. Limpar a matriz e/ou a rosca. |
ROMPIMENTO DO BALÃO
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Formação de géis / resina carbonizada. b. Temperatura da resina muito alta. C. Espessura do filme não uniforme. d. Alta velocidade de puxamento. e. Resina não adequada. F. Má dispersão de pigmentos. g. Porcentagem alta de resina recuperada h. Alta razão de sopro. | a. Ver item 6 (Formação de Géis / Resina Degradada). b. Reduzir a temperatura da resina. c. Ver item 2 (Espessura de Filme não Uniforme). d. Reduzir a velocidade de puxamento. e. Utilizar uma resina mais adequada que possibilite o melhor processamento com espessura menor. f. Colocar um conjunto de telas mais fechadas ou utilizar um concentrado de cor com melhor dispersão dos pigmentos. g. Diminuir a porcentagem de resina recuperada. h. Diminuir a razão de sopro. |
FILME BLOQUEADO
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Temperatura da resina fundida muito alta b. Excesso de pressão nos rolos puxadores. c. Filme chegando muito quente nos rolos puxadores. | a. Diminuir a temperatura da resina fundida. b. Diminuir a pressão dos rolos puxadores. c1. Aumentar a distância entre a matriz e os rolos puxadores. c2. Diminuir a altura da linha de neve. |
VARIAÇÃO NA ABERTURA DA MATRIZ
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Temperatura não uniforme na matriz. b. Projeto da matriz inadequado. c. Mandril descentralizado. | a. Uniformizar a temperatura da matriz. b. Usinar a matriz ou substitui-Ia. c. Ajustar o anel da matriz. |
LINHAS DE JUNÇÃO FRIAS NO FILME
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Temperatura da resina baixa. b. Material degradado na linha de junção do material. c. Resina contaminada. d. Suporte da matriz frio (estrela). | a. Aumentar a temperatura da resina. b. Ver item 6 (Resina Degradada / Géis). c. Tampar o funil de alimentação da extrusora / manusear com mais cuidado a sacaria da resina evitando contaminações. d. Aquecer os suportes da matriz. |
FILME COM RUGOSIDADE SUPERFICIAL
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Saída da matriz danificada. b. Temperatura da resina muito baixa. c. Fratura do fundido (MELT FRACTURE). | a. Limpar e polir a saída da matriz. b. Aumentar a temperatura da resina. c1. Diminuir a velocidade de extrusão. c2. Elevar a temperatura da resina. c3. Aumentar a abertura da matriz. |
SOLDA COM BAIXA RESISTÊNCIA
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Condições de soldagem inadequadas. b. Espessura do filme não uniforme. c. Filme com vincos ou rugas. d. Altura excessiva da linha de neve. e. Elevada razão de sopro. f. Verniz decalcando no verso do filme no embobinamento. | a. Verificar a pressão e temperatura da soldadora b. Ver item 2 (Espessura do filme não Uniforme). c. Ver item 3 (Rugas ou Dobras). d. Reduzir a altura da linha de neve. e. Diminuir a razão de sopro. f. Elevar tempo de secagem ou utilizar verniz de secagem rápida. |
IMPRESSÃO DO FILME COM MÁ QUALIDADE
PROVÁVEIS PROBLEMAS | POSSÍVEIS SOLUÇÕES |
a. Espessura do filme não uniforme. b. Filme com rugosidade superficial. c. Excesso de aditivo deslizante no filme. d. Armazenamento inadequado do filme (sujeira na superfície). e. Rugas e vincos no filme. f. Tratamento “CORONA” insuficiente. g. Filme com excesso de géis ou má dispersão dos pigmentos. h. Tinta inadequada. | a. Ver item 2 (Espessura do Filme não Uniforme). b. Ver item 11 (Rugosidade superficial). c. Diminuir a quantidade de agente deslizante no filme. d. Proteger o filme adequadamente contra poeira. e. Ver item 3 (Rugas ou Dobras). f1. Imprimir o filme logo após o tratamento. f2 Checar as condições do tratador. g. Ver item 6 (Géis) ou substitua o conjunto de telas por um conjunto mais fechado / utilize concentrado com melhor dispersão de pigmentos. H. Substitua a tinta. |
A matriz macho /fêmea é composta pelo Aço SAE 1045, que possui uma boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. Em seu interior (por onde passa o plástico) o aço deve ser polido e cromado.
Com o tempo o cromo vai se deteriorando devido a carga, um tipo de abrasivo inserido juntamente com matéria-prima principal, o polietileno de baixa densidade. O desgaste do cromo permite que o material entre em contato direto no aço, danificando o metal e retendo resíduos neste local. Estes resíduos queimam e acabam saindo no filme.
Saiba mais sobre como fazer a manutenção da matriz macho / fêmea da extrusora de plástico filme nesta página.
Produzido em alumínio fundido, o anel de ar da extrusora tem sua rosca desgastada com o tempo, o que acaba desregulando o tamanho do balão.
Saiba mais sobre a função do anel de ar e como realizar a manutenção / recuperação nesta página.
Localizado no “pé” da matriz, o cachimbo pós troca tela possui uma espécie de cartucho, o qual acaba espanando a rosca com o tempo. A ação da mudança de temperatura faz com que o parafuso perca suas propriedades e espane. Sua retirada pode danificar o cartucho. Se isso aconteceu na sua extrusora, conte com a Usisouza para resolver isso.
Saiba mais sobre a manutenção do cachimbo pós troca tela da máquina extrusora de plástico nesta página.
A caixa refrigerada tem como função neutralizar o calor produzido no compartimento da rosca extrusora, evitando que danifique o redutor de velocidade.
A Usisouza recupera a caixa refrigerada através de limpeza de resíduos oriundos da água corrente.
Saiba mais sobre a manutenção da caixa refrigerada da extrusora nesta página.
O tratamento corona tem como função retirar a energia estática do plástico. Fundamental para empresas flexográficas que (ainda) trabalham com solvente, evitando explosões na linha de impressão.
Sua manutenção consiste na limpeza dos eletrodos, além do tratamento na carcaça, que são danificados pelos gases advindos da produção do filme.
Saiba mais sobre o tratamento corona na extrusão de plástico filme e como realizar a manutenção / recuperação nesta página.
O risco no processo de extrusão do filme é resultado do desgaste do cromo na matriz. Isto permite que o material entre em contato direto no aço, danificando o metal e retendo resíduos no local. Estes resíduos queimam e acabam saindo no filme.
Saiba mais sobre este problema e como resolver nesta página.
É preciso estar atento à calibragem da matriz, ou seja, suas medidas de precisão exatas para que a espessura do filme saia de acordo em todos os lados, respeitando a espessura nos materiais de alta ou baixa densidade.
Saiba mais sobre a espessura do filme extrudado e como resolver nesta página.
Há 20 Anos, Especialistas em Manutenção de Máquinas da Indústria de Embalagens Flexíveis.